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sexta-feira, 17 de março de 2017

Xenoblade Chronicles 2





Sobre o Jogo:
Xenoblade Chronicles 2, conhecidas no Japão como Xenoblade 2, É um próximo jogo de RPG japonês a ser desenvolvido pela Monolith Soft e publicado pela Nintendo para o Nintendo Switch consola de jogos de vídeo. Ele está programado para lançamento em em 2017, e sera sequencia de Xenoblade Chronicles.

Treiler:


sábado, 11 de março de 2017

Horizon Zero Dawn: Quando o mistério desaparece, o que resta?

A difícil tarefa de produzir uma sequela à aventura de Aloy.

Imagens Horizon Artigo

Depois do enorme sucesso junto da crítica especializada que teve oportunidade de testar a obra com várias semanas de antecedência, Horizon Zero Dawn goza agora também de semelhante sucesso comercial, tendo inclusivamente superado o lançamento da Nintendo Switch e, por consequência, do adorado The Legend of Zelda: Breath of the Wild por terras de Sua Majestade. Os analistas estão otimistas e audaciosos nas suas previsões para o título, colocando-o nas proximidades dos impressionantes números apresentados pelo colosso que foi Uncharted 4, o primeiro jogo da Naughty Dog produzido de raiz para a PlayStation 4 e a quarta entrada de uma série já bem estabelecida na consciência do público.
Tendo em conta todo este sucesso, as declarações de executivos da Sony Interactive Entertainment e dos próprios produtores da Guerrilla Games, uma sequela para a aventura de Aloy parece neste momento ser uma inevitabilidade. E percebe-se facilmente porquê. Mesmo colocando de parte as motivações financeiras - que, por muito que nos custe admitir, estão na origem das decisões de qualquer empresa que tenha investidores para agradar -, seria um desperdício não aproveitar tudo aquilo que teve de ser criado de raiz para acomodar a produção de uma nova propriedade intelectual e a transição do estúdio para um género no qual não tinha qualquer historial.
Imagens Horizon Artigo
Dito isto, após ter concluído a campanha, fiquei imediatamente relutante e igualmente curioso sobre qual seria a abordagem da produtora holandesa à componente narrativa da provável sequela. Por isso mesmo e uma vez que já estamos com alguma distância relativamente à chegada do título ao mercado, decidi escrever finalmente algumas considerações sobre o futuro desta série e os desafios que o hipotético Horizon Zero Dawn 2 terá de ultrapassar para manter o seu mundo de jogo fresco e perpetuamente cativante. (Nota: Não entrarei em detalhes concretos sobre a história do título, mas haverá spoilers ligeiros nos parágrafos que se seguem.)
Tal como mencionei na minha análise e num artigo dedicado em exclusivo a essa temática, Horizon tem no seu mundo de jogo e na mitologia que o envolve um dos seus principais trunfos e uma das razões pelas quais consegue rapidamente captar o interesse do jogador e mantê-lo imerso neste universo do princípio até ao final da aventura. O mistério e as perguntas à espera de serem respondidas são elementos essenciais da campanha e estão quase sempre no centro da narrativa. São o mistério e a curiosidade que motivam Aloy e são também eles que agarram o jogador pelos colarinhos e não mais o largam até toda a curiosidade estar saciada e as perguntas respondidas.
Imagens Horizon Artigo

Se já terminaram o RPG da Guerrilla Games, é provável que muitas, senão mesmo todas, as questões que pairavam sob a vossa mente antes de o começarem a jogar tenham sido respondidas durante as vossas dezenas de horas com o jogo, contudo, isso tem vantagens e desvantagens para futuras entradas neste universo. Por um lado, Horizon Zero Dawn responde às questões mais importantes e utiliza a descoberta da verdade como recompensa para o tempo e a atenção que lhe são dados pelo jogador. Por outro lado, o título deixa muito pouco por desvendar e não oferece grandes razões para voltar cultivar o mistério e a nossa curiosidade relativamente ao que ainda está para vir, algo que poderá significar que este mundo pode já não ter muitos segredos por descobrir.

Imagens Horizon Artigo

Produzir uma sequela de igual qualidade e igualmente memorável sem os elementos de misticismo e do desconhecido que serviram de combustível ao título original da série não é impossível, mas implicará sempre que o estúdio holandês tenha de virar o foco da nova aventura para outros elementos do seu mundo de jogo. Já sabemos como e o porquê de civilizações quase pré-históricas conviverem com máquinas de tecnologia extremamente avançada, já descobrimos as origens de Aloy e o seu lugar no mundo, já encontramos e contactamos com diversas tribos, cada uma com as suas próprias crenças e tradições, e conhecemos algum do seu passado e já defrontamos um rol de criaturas robóticas diferentes e descodificamos as suas origens. Estas são as mais óbvias e pertinentes perguntas que comandam Horizon Zero Dawn, mas existem outras à espera de serem respondidas. Perguntas de escala menor, mas que podem servir de inspiração a histórias igualmente interessantes e merecedoras de atenção.

Imagens Horizon Artigo

Apesar do regresso da protagonista ruiva numa possível sequela não ser certo, como a Guerrilla Games já fez saber, parece-me que as constantes referências a Aloy como o novo ícone da PlayStation deixam bastante claro que esta personagem estará também no centro de futuras histórias neste universo, especialmente porque a própria narrativa deste jogo a coloca literalmente no centro do plano para evitar o desaparecimento da humanidade. Isto é desde já um indicador positivo para as próximas iterações da série, uma vez que a protagonista é de longe a personagem mais interessante que este título tem para oferecer.

Repleta de personalidade e extremamente carismática, Aloy prova ao longo de Horizon Zero Dawn ser capaz de carregar todo um jogo e uma narrativa às suas costas. Isso, alicerçado pelo mistério já tantas vezes mencionado neste texto, permite ao jogo sobreviver e manter-se interessante ao mesmo tempo que abafa os pontos menos conseguidos da campanha. Mais concretamente, refiro-me à qualidade das personagens secundárias com quem a protagonista interage durante a aventura, seja como resultado da narrativa principal ou nas diversas atividades secundárias nas quais podem optar por participar se quiserem alargar a vossa estadia neste mundo.
Imagens Horizon Artigo
Comparei-o a The Witcher 3: Wild Hunt quando escrevi sobre a forma como o título nos introduz e apresenta o seu mundo de jogo, no entanto, no que diz respeito ao elenco de personagens, Horizon não consegue claramente competir com o excelente RPG da CD Projekt Red. Chegar ao final do último capítulo da trilogia de Geralt é levarem com vocês inúmeras personalidades que, mesmo sendo acessórias à narrativa principal, vos marcam e ficarão com vocês muito depois dos créditos rolarem pelo ecrã. Bloody Baron, Keira Metz, aquela senhora que queria a sua panela de volta - é uma piada, mas a verdade é que ainda me lembro dela -, são apenas alguns exemplos do que de melhor o jogo tem para oferecer, personagens que, embora não o sejam, podiam perfeitamente ser protagonistas das suas próprias aventuras.
Horizon Zero Dawn não tem nada disto. A personalidade da vasta maioria das personagens com quem interagem tem a densidade de uma folha de papel e as suas motivações são simples e óbvias, o que as impede de terem um verdadeiro impacto no jogador. Duvido seriamente que daqui a alguns meses me lembre das personagens que me acompanharam na aventura e, se tal for o caso, dever-se-à mais à frequência com que interagi com as mesmas do que propriamente pelo interesse que estas despertaram em mim. Na verdade, a personagem secundária mais interessante e bem explorada é também aquela que, por força das circunstâncias, tem direito a menos tempo de antena.
Imagens Horizon Artigo
Produzir uma sequela que não esteja tão dependente do mistério e que não seja comandada em primeiro lugar pelo sentimento de descoberta significa necessariamente apostar em histórias humanas mais cativantes e bem mais desenvolvidas, histórias que o jogador guarde consigo e que providenciem exatamente o mesmo entusiasmo que aquele momento em que começaram a descobrir as várias peças do puzzle que vos levaram até à conclusão, o momento em que o mistério deixou de existir e tudo passou a fazer sentido. O excelente combate poderá ser suficiente para vos fazer regressar a este mundo, mas é preciso muito mais que isso para vos motivar a gastar mais uma boas dezenas de horas no seu interior.
Sim, a curta cinemática que sucede aos créditos levanta possíveis questões que serão respondidas apenas na sequela, mas penso que é óbvio que um Horizon Zero Dawn 2 terá uma tarefa bem mais difícil para cativar e manter o interesse do jogador na narrativa do que aquela que o seu antecessor teve.

1-2 Switch permite que pessoas com deficiência visual aproveitem o videogame





As vezes jogar videogame se torna uma coisa tão inerente à nossa vida que nem percebemos o quão difícil pode ser para algumas pessoas. Esse era o caso do Rick Maroney, que acabou perdendo a visão devido a diabetes de tipo 1.
Rick e sua esposa Mandi Bundren nunca deixaram de se divertir juntos, sempre foram a lugares a concertos e cinemas sem problemas, mas videogames sempre foram uma forma de entretenimento complicada pra eles. Rich disse no Reddit que sempre foi gostou de jogos de luta, mas que sua deficiência dificulta a sua experiencia com estes jogos.
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Contudo, graças ao advento do 1-2 Switch e, mais especificamente, do HD Rumble, Rich e Mandi podem voltar a se divertir jogando videogames. A tecnologia de HD Rumble, desenvolvida pela Nintendo, entrega diversas sensações táteis que permitem o deficiente entender o que está acontecendo através de vibrações bem precisas.
Quando ele chegou do trabalho às 19h eu coloquei o 1-2 Switch no console e pedi para ele jogar comigo. Eu não esperava jogar por mais de 15 minutos, mas por incrível que parece já eram mais de 21h quando paramos de jogar.
Entre os jogos do 1-2 Switch estão: descobrir quantas bolas estão em uma caixa apenas com o tato, abrir um cofre, jogar ping-pong, comer sanduíches, fazer a barba e muito mais. Mandi revelou que dos 28 mini-games disponíveis, o casal conseguiu jogar e se divertir com 22 deles. O seis jogos que ficaram de fora envolvem, de alguma maneira, percepções visuais como enxergar correntes na tela, por exemplo.
O jogo favorito dele é Quick Draw (mini-game de tiro no deserto) por que ele é muito rápido ele consegue reagir e ganhar sempre. Ele me venceu em todas as vezes que jogamos esse. Ele também é ótimo no Ping Pong e no jogo de Boxe.
Nintendo Switch e o 1-2 Switch foram lançados no último dia 3.


A MORTE É APENAS O COMEÇO NO TRAILER DE LANÇAMENTO DE NIER: AUTOMATA

A Square Enix divulgou nesta terça-feira (7) o trailer de lançamento de NieR: Automata, RPG de ação feito em parceria com a Platinum Games que é uma continuação do cult Nier, de 2010.
O vídeo destaca os principais elementos do jogo, seus cenários, combate e história. "Os androides 2B, 9S e A2 descobrem mistérios do planeta invadido por alienígenas e abandonado pela humanidade. Na guerra, a morte é apenas o começo".



Em NieR: Automata, o planeta foi atacado por seres de outro mundo, que usam máquinas para dominar todo o território. Sob ameaça, a humanidade se refugia na lua e desenvolve um esquadrão de androides, os YoRHa, para combater os invasores.

BLESS Online


BLESS Online

Revelation Online Brasil


Revelation Online Brasil

Identity


Identity

Lost Ark


Lost Ark

Dual Universe


Dual Universe Brasil

Crowfall - Throne War


Crowfall - Throne War

Camelot Unchained


Camelot Unchained

LINEAGE ETERNAL


Lineage Eternal

MU LEGEND


MU Legend Brasil

The Witness


The Witness

Inside


Inside

Firewatch


Firewatch

Reigns


Reigns

Enter the Gungeon


Enter the Gungeon

Hyper Light Drifter


Hyper Light Drifter Brasil

Oxenfree


Oxenfree

Owlboy

Stardew Valley

Superhot Brasil

Facebook: Superhot Brasil

sexta-feira, 10 de março de 2017

Psychonauts 2

facebook: Psychonauts 2


Sobre o Jogo:
Psychonauts 2 é um próximo Game sendo desenvolvido pela Double Fine Productions. O jogo foi anunciado no The Game Awards de 2015 em dezembro e está planejado para lançamento em 2018.

Trailer:


quarta-feira, 8 de março de 2017

SEJA UM ADMINISTRADOR - The Seven Deadly Sins Brasil

Olá estou precisando de gente para me ajudar na pagina. Não tenho muito tempo para ficar publicando. Caso seja de seu interesse e tenha um tempo para se dedicar. responda o questionário abaixo:


sábado, 4 de março de 2017

Indivisible


Facebook: Indivisible

Project Phoenix


Facebook: Project Phoenix

Lady Layton


Facebook: Lady Layton

Ace Combat 7


Facebook: Ace Combat 7

Star Trek: Bridge Crew


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The Surge


Facebook: The Surge

Arms


facebook: Arms

Super Bomberman R recebe trailer de lançamento

Super Bomberman R é um dos jogos que se encontra disponível na Nintendo Switch, a nova consola da Nintendo que chegou hoje às lojas de todo o mundo.
Para celebrar o momento, a Konami apresentou um novo vídeo para o seu exclusivo Switch, no qual podes ver um pouco desta experiência que promete tornar-se explosiva na tua consola.



















Super Bomberman R está disponível por €49.99 nas lojas em Portugal, sendo um dos primeiros jogos para a Switch

1-2-SWITCH - ANÁLISE


A saga da Nintendo para mostrar que 1-2-Switch é descolado continua com três comerciais inéditos mostrando as famílias e amigos festejando com o jogo. Os jogadores decidirão se eles estão certos sobre isso ou não, mas certamente há potencial.

Tanto o vídeo no topo quanto os dois abaixo mostram alguns dos diferentes minigames inclusos no 1-2-Switch, como o Sword FightTelephoneMilk e Soda Shake, além de novamente destacarem a possibilidade de jogar com o console em qualquer lugar, a qualquer hora e com qualquer pessoa.

Review | Horizon Zero Dawn





Desde que foi anunciado para PlayStation 4, Horizon Zero Dawn cativou por apresentar uma premissa bastante incomum: uma personagem tribal caçando criaturas robóticas e utilizando um arsenal que mistura armas primitivas com tecnologia avançada. O hype foi imediato, o que naturalmente gera a questão: será que o jogo da Guerrilla Games atenderia todas as expectativas?
A verdade é que, na época, ainda não sabíamos exatamente o que esperar do jogo. Mas hoje sabemos: Horizon Zero Dawn é um RPG de ação em mundo aberto bastante ambicioso, com grande foco na história e nos personagens. E a verdade é que ele realmente alcança o patamar que deseja.
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Um apocalipse diferente

A história do jogo é, de longe, o ponto mais forte dele. Não apenas graças à sua ambientação única, mas também por conta do cuidado e do nível de detalhes que este mundo peculiar apresenta para o jogador.
Diferente de praticamente todos os cenários pós-apocalípticos, onde tudo é cinza, destruído e decadente, Horizon Zero Dawn apresenta um mundo deslumbrante. Campos abertos cheios de vida selvagem, plantas, rios, montanhas e mais.
Tudo é incrivelmente lindo de se ver e a combinação de construções futuristas com natureza é um espetáculo. Mesmo no PlayStation 4 comum, onde as imagens deste review foram capturadas, o jogo apresenta um visual impressionante e provavelmente ficaria ainda melhor em um PS4 Pro.

O jogo, inclusive, tem um modo de fotografia, onde é possível modificar configurações para melhorar foco, enquadramento, adicionar efeitos e até carimbos













Mas nem só de aparências se mantém Horizon Zero Dawn, o que é sempre uma boa notícia. A forma como este mundo é situado e como a trama é desenvolvida também são aspectos importantes do título, que maravilham e empolgam ao mesmo tempo.
Tudo começa com Aloy, que é exilada da tribo dos Nora assim que nasce. Ela é enviada para ser criada por Rost, outro exilado. Os motivos para que ambos os personagens sejam excluídos da vila são alguns dos grandes mistérios que a personagem tentará resolver ao longo de sua jornada.

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Aliás, o jogo é recheado de mistérios, que mantém o jogador sempre interessado nos acontecimentos. Por exemplo: o que houve com o mundo? O que aconteceu com as civilizações do planeta (chamadas de Antigos pelas tribos)? Por que o mundo é dominado por máquinas? E qual é a origem de Aloy?
Um dos motivos para este jogo funcionar tanto é justamente o fato de ele ser uma franquia nova. Sabemos tanto destes acontecimentos quanto as pessoas deste mundo. Então a cada questão que surge, cada revelação, tudo é uma surpresa. E o jogo é muito bem alimentado com este tipo de conteúdo, sempre dando alguma coisa intrigante para o jogador.
Ao mesmo tempo, é interessante porque nosso conhecimento do mundo real nos permite ver as coisas de um ângulo diferente destes povos. Durante sua aventura, Aloy encontra registros dos Antigos que falam de coisas como corporações, sistemas, rede. Eles não sabem o que são estes termos, então é bastante divertido acompanhar a visão deles disso tudo. Um relógio é algo comum para nós, mas para eles é algum tipo de pulseira misteriosa, por exemplo.
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Aliás, ler e ouvir estes registros do passado são atividades muito interessantes. Diferente de outros jogos onde isso é apenas um conteúdo adicional para alguns jogadores que têm interesse na história expandida, aqui eles fazem sentido do ponto de vista narrativo, justamente pelo fato do jogador não compreender o que realmente aconteceu com o mundo, assim como os personagens.

Um novo ícone para a indústria

Outra coisa que funciona é a própria Aloy. Ela é uma personagem extremamente forte, carismática e muito bem desenvolvida. Quando ela diz alguma coisa ou faz algo, você compreende o motivo por trás daquilo.
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O estúdio fez um bom trabalho ao torná-la tridimensional. Ela sente raiva, compaixão, conflitos, determinação, inspiração, empatia. Ela é inteligente, inocente, sensível, mas ao mesmo tempo durona. Ela é um conjunto de várias coisas, como uma pessoa real, o que a torna ainda mais fácil para que o jogador se identifique e se importe com o que acontece ao seu redor — é totalmente crível e não apenas mais um personagem.
Por conta disso, você não quer apenas desvendar os mistérios do mundo por curiosidade própria, mas também para ajudar Aloy a descobrir sobre si mesma e ver o processo de evolução da própria protagonista ao longo da aventura.
Na verdade, todos os personagens do jogo, até mesmo NPCs menores, são muito bem escritos, cada um com uma personalidade própria, interesses divergentes e visões de mundo diferentes uns dos outros. Fazer uma missão paralela é um prazer, não pela atividade ou pelas recompensas, mas porque você tem uma oportunidade de conhecer mais sobre este universo e estas pessoas. Mais uma coisa que você compartilha com Aloy, que viveu na mesma região a vida toda e agora está desbravando novos lugares.
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É hora da caçada

Horizon Zero Dawn se destaca por sua história, ambientação, roteiro e personagens. Um feito bastante grande e raro. Mas infelizmente o mesmo não é verdade para o gameplay. Não que seja ruim! Longe disso, afinal, suas mecânicas funcionam muito bem em geral. Mas existem defeitos em alguns pontos, enquanto outros poderiam ser melhor aproveitados.
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O jogo é classificado como um RPG de ação de mundo aberto. Vamos por partes. Para começar, ele parece mais um jogo de ação com elementos de RPG. Isso é importante, porque afeta diretamente como algumas coisas funcionam.
Por exemplo, você até tem opções de falas em algumas poucas conversas, mas apesar de mudar a resposta de Aloy, isso aparentemente não afeta nada mais. Logo, você escolhe por mera diversão e não porque aquela resposta é importante.
Aloy também tem uma variedade pequena de equipamentos e eles não ajudam tanto assim seu desempenho nas batalhas. Um traje pode dar defesa elementais, enquanto outro aumenta sua furtividade, por exemplo. São atributos que podem ajudar um pouco, mas não são essenciais. Você pode facilmente adquirir uma roupa mais rara no início do jogo que combina mais com seu estilo e depois nunca mais trocá-la, tornando todas as outras inúteis.
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As armas têm uma influência maior, mas ainda assim não é excepcionalmente necessário que você compre as melhores. De qualquer forma, não é muito difícil consegui-las também, então é outra preocupação que o jogador não tem.
As próprias habilidades são, em geral, pouco úteis. Terminei o jogo com vários pontos de habilidade que ainda não tinha usado: primeiro porque eu não sentia a necessidade de adquirir técnicas, segundo porque não sabia mais o que pegar, já que não tinha uso para nenhuma das outras.
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Esses elementos, apesar de não serem realmente defeitos, são uma pena, porque os combates do jogo funcionam muito bem. É divertido preparar armadilhas, encontrar os pontos fracos e pensar no que vai fazer em seguida, mas existe pouco incentivo para desenvolver estratégias, algo que poderia ter sido mais profundo se estes elementos fossem melhor aproveitados.
Muitos combates, inclusive, não incentivam sua criatividade e colocam Aloy contra um pequeno exército de inimigos, valorizando mais força bruta do que planejamento do jogador. Um desperdício, principalmente levando em conta o que seriam as lutas com chefes, que são só versões mais poderosas de alguma máquina comum com outros inimigos atrapalhando.
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Outra questão que deixa a desejar é o próprio mundo aberto, que é enorme e lindo. Mas você não tem muitos motivos para explorá-lo e conhecê-lo, já que o jogo geralmente mostra a localização de todas as atividades. E existem pontos de viagens rápidas em todo canto, então não tem motivo para sair andando.
Aliás, é possível converter algumas máquinas específicas para montá-las e atravessar o mapa mais rápido. Algo que também foi muito pouco útil para mim, já que geralmente era só me “teleportar” para a fogueira mais próxima do destino e ir andando.
No entanto, nenhum destes pontos “negativos” realmente atrapalham o jogo. Apesar destas pequenas deficiências, Horizon Zero Dawn ainda funciona muito bem e em momento nenhum o jogador fica entediado ou acha chato fazer alguma tarefa.
Por falar nisso, não faltam tarefas, já que o jogo tem inúmeras atividades paralelas, como missões para NPCs, desafios, colecionáveis, eliminar todos os inimigos de uma determinada área, “calabouços” chamados Caldeirões e muito mais.
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Apesar de pecar em algumas mecânicas, nada tira a diversão ou o brilho deste título. A história tem mais do que o suficiente para manter qualquer jogador engajado na aventura e desvendar os mistérios do mundo pós-apocalíptico é um prazer, em parte graças à companhia da excelente protagonista, tornando o jogo essencial para qualquer dono do console.